lahaine.org
Galiza :: 28/04/2005

Seguimos informando do juízo aos torturadores de Monterroso. Crónica da tarde do día 27

Radio Kalimera
Ontem à tarde o juízo foi patético e insultante.

Cada vez fai-se mais patente a actitude chulesca e prepotente das testemunhas que vam a apoiar aos torturadores, que provocam risas entre os assistentes ao juízo e entre a sua equipa de advogados, mas o que é pior, é que a juíza principal também ri com eles.

Pola manhá, a declaracom firme e segura da médico Julia Valles dera um atisbo de optimismo a cómo poderia resultar o juízo, a médico declarou sentir-se ameacada de morte desde que decidira defender a versom de Magdare Rabay com chamadas telefónicas insultantes e comentários de que se mantem relacons com os presos. Pese a ela, reafirmou-se em que ela cumprira com o seu dever quando enviou a Magdare ao hospital: «E nom me pesou nunca». A doctora fijo contastar a existencia de torturas e maus tratos na cadea de Monterroso «naquela época era o caldo de cultivo diário» e incluso recordou que, daquelas, chegaram-se a receber chamadas do Hospital Geral de Lugo dezíndo-lhes «que se passaram muito com umha malheira» a outro preso. Se bem ela nom foi testemunha presencial das agressons a Magdare, soubo delas quando nos corredores escuitou nos corrilhos de funcionários que «ao moro deram-lhe o seu merecido» e também fora informada pola ATS Valentina, ainda que esta, depois, num careo ante la juíza instructora de Chantada, negou istos feitos: «Eu dizia branco e ela negro», sinalou a médica, mas justificou a actitude da ATS porque também recebera ameacas dos seus "companheiros de trabalho".

Mas à tarde com a declaracom do que, na altura, era director da prissom, Miguel Ángel Rodríguez, fijo sentir às pessoas assistentes ao juízo (quando falo de pessoas estou-me referindo a quem ia apoiando a Magdare) que todo era um paripé. Este inhumano, fijo risas ao respeito da pessoa de Magdare, declarou que era um preso conflictivo e negou a possibilidade de que fosse induzido a practicar umha felacom aos carceleiros, porque istos nom iam deixar o seu "objecto mais preciado" na boca dum preso que poderia morde-lo, provocando risas na juiz principal e entre os numerosos cómplices das torturas espalhados pola sala de vistas, só o ministério fiscal e as "pessoas" assistentes ao juízo mantiverom-se sérias e escandalizadas entre o lamentável espectáculo inhumano oferecido por istos encubridores ou torturadores.

Depois foi a quenda da médico forense quem figera o seu parte meses depois dos feitos e segum os informes médicos recebidos, mas que nunca vira a Magdare, e veu a dizer às perguntas dum dos juíces que os hematomas de Magdare podiam ser autolessons e que nom se podia deduzir que fossem provocados umha semana antes (recordemos que Magdare fora enviado ao hospital pola Dra Julia umha semana depois de receber os maus tratos).

Também é de destacar a assistencia ao juízo dum preso magrebi de Monterroso que foi enviado pola direccom desta prissom equivocado por outro (curioso erro) de parecido nome. Este home fijo ver que chegara a Monterroso em 2003 (um ano depois dos feitos que som julgados), entanto que o preso que reclamava-se como testemunha da acusacom, estava na enfermeria quando Magdare recebera os maus tratos na sala de curas, polo que é moi importante e agardamos que hoje poida declarar. Dizer que quando o preso "equivocado" saia da sala, houvo risas geralizadas entre os fascistas presentes na mesma.

Todo indica que o juízo rematará hoje.

Seguiremos informando.

Segue a informacom cronológica em La Haine:

denúncia do fiscal contra os carcereiros por torturas

Nota de imprensa da Comision de Denuncia da Galiza

día 26.- Primeiras impressons do juizo

día 27 pola manhá

 

Contactar con La Haine

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal