Ceivar convoca de urgencia rolda de imprensa: exigimos demissons políticas polas agressons policiais a 2 estudantes
O que nos leva a convocar de imediato os meios de comunicacom, 4 dias após a posta em liberdade dos dous jovens agredidos, é a falta de resposta e de assuncom de responsabilidades políticas em todos estes dias transcorridos, pese a que nem só das organizacons independentistas estivemos a assinalar os culpáveis políticos das torturas ministradas polos agentes espanhóis,
mas tamém doutros tipos de colectivos anti-repressivos, políticos e sociais (caso de Movimento polos Direitos Civis, Esquerda Unida-I.U., Galiza por Palestina) se solicitou a investigacom de responsabilidades policiais e políticas,chegando a pedir a destituicom do delegado do Governo espanhol na Galiza, Manuel Ameixeiras, e da subdelegada do mesmo na Corunha, Obdulia Taboadela.
No entanto, e ainda que nas horas posteriores aos factos se veu negando, de instáncias judiciais e forenses, a existencia de maus tratos policiais aos detidos, e de torturas no caso do Iago Barros, argumentando-se a falta de rastos físicos das mesmas, é nestes dias posteriores quando a situacom física do torturado veu empiorando, coa aparicom física das marcas que, seguindo o ritmo fisiológico habitual nestas situacons,venhem agora a dar testemunho das torturas. Prova delas som os novos partes médicos, que venhem dar a razom ao Iago Barros e que invalidam os informes forenses anteriores, causa da denegacom da peticom judicial do "Habeas Corpus" quando o independentista se encontrava em mans dos torturadores (os agentes membros da VIII "Unidad de Intervención Policial").
Responsabilidades políticas da repressom espanhola
Embora os agredidos e o nosso Organismo Anti-repressivo estejam imersos nos trámites de denúncia das detencons ilegais e torturas sofridas no posto da Polícia Nacional em Compostela, o paradoxo democrático deste suposto Estado de Direito espanhol fará com que os jovens sejam quem enfrentem um processamento judicial por, supostamente, desobedecerem, atentarem e injuriarem à autoridade. Assi, os torturados passam a ser tratados como delinquentes, e serám julgados polos "delitos" mencionados.
Entanto na "democrática" Compostela se sucedem estes factos reiterados, o alcalde Bugallo teima actualmente em dedicar umha rua ao genocida ministro da ditadura franquista M. Fraga Iribarne.
A repressom policial, afinal raramente punida, tem como culpáveis últimos os cargos políticos que, nom luitando contra ela, a estám a amparar de facto. Exigimos o cessamento do delegado do governo espanhol na C.A.G., Manuel Ameixeiras Vales, de quem se afirma que estivo presente na conferencia dum ex-ministro israeliano que era objecto do protesto popular contra o qual as F.S.E. carregaram. No entanto, nengumha investigacom foi incoada co fim de castigar os agressores, o qual converte a sua presenca em cúmplice das torturas aos jovens.
Enquanto @s responsáveis polític@s nom se virem afectados por cada situacom de abuso policial produzido nas nossas ruas, nengum parche paliativo nem eventuais "Agencias de Boas práticas Policiais", dependentes sempre desse próprio poder político, porá fim à impunidade policial quotidiana.
Organizar-se contra a repressom.
Nom é a primeira ocasiom nem será a última em que o corpo repressivo utiliza a violencia contra exigencias legítimas. Neste ano, antidistúrbios da Guarda Civil e a Polícia espanholas vulnerárom direitos e agredírom trabalhador@s, jovens e vizinh@s em cidades e vilas como Ourense, Narom, Vigo, Nigrám, Corunha, Compostela, Bertamiráns, Ponte Areas, etc. A violencia de imposicom estivo à ordem do dia neste ano.
Esta é a verdadeira funcom da forca de ocupacom espanhola na Galiza, embora muitos prefiram acreditar ingenuamente que esta presenca nom desejada procura "velar (sic) polo exercício dos direitos fundamentais" que como povo e como indivíduos nos correspondem.
A de onte foi mais umha exibicom de forca bruta que caracteriza o corpo repressivo espanhol. Temos a certeza de que, da mao do PSOE, este tipo de intervencons, que se somam a outras implementadas a nível legislativo, penitenciário, mediático, juvenil, etc., nom só nom vam minguar, mas que aumentarám como indicam diversas informacons.
Adoutrinar polo medo, a violencia, os juízos, a repressom económica, a pressom policial, etc., fai parte do ADN deste Estado e das FSE contra toda dissidencia. Sabem-no bem dezenas de militantes galeg@s que em 2006 visitárom quartelilhos, esquadras, julgados e prisons. No entanto, nom devemos ceder à pressom. Denunciar, mobilizar-se, informar e organizar-se a nível anti-repressivo som métodos úteis e efectivos nesta luita. De Ceivar convidamos a utilizá-los todos.
Mais informacom: http://ceivar.org/principal.php?pagina=nova&id=577