Comissom de Denúncia da Galiza continua na luita contra as mortes em centros de detencom
Dous anos despois da aparicom do corpo aforcado do jovem nos calaboucos do quartel da Guarda Civil de Arteixo, a causa que pretende esclarecer as responsabilidades penais ainda está aberta no Julgado de Instrucom núm. 5 da Corunha. As denúncias apresentadas pola família do rapaz morto durante o tempo de detencom, mais organizacons anti-repressivas como PreS.O.S.-Galiza, Ceivar e Esculca, contra agentes e ex-membros da Guarda Civil implicados no tema (o pai do Diego Vinha entre eles), figérom com que a juíza reconhecesse o possível delito de denúncia falsa (por parte do pai) e de detencom ilegal.
Os membros do instituto armado espanhol denunciados som o comandante do quartel de Arteixo (G00402P) e os agentes W97788Z, 34896949, Q47830E,T 68012Z, polo presunto delito de detencom ilegal; o comandante e os agentes W97788Z, 34896949 e G98967J,polo presunto delito de comissom dum homicídio por omissom, mais o agente PO6799U como presunto autor dum delito de encobrimento.
Da Comissom de Denúncia quere-se que a investigacom tome em conta aspectos até agora nom considerados em toda a sua importáncia polas instáncias jurídicas, como é a destrucom de provas, por parte dos gardas civis, que possibilitassem explicar como é que se pudo suicidar o rapaz; para solicitar que se aprofunde no processo contra os gardas que se atopavam no lugar onde o Diego apareceu enforcado
é que meio centenar de pessoas se concentrárom perante a Garda Civil de Arteixo e logo f'rom em manifestacom até a rotunda, onde se realizou um corte de tránsito que provocou considerável retencom durante meia hora.
A mobilizacom popular foi acompanhada de perto por carros das F.S.E. durante o tempo em que interrompia o tránsito; mas, quando @s manifestantes permaneciam concentrad@s perante os gardas civis, viverom-se enfrontamentos, por mor das provocacons e insultos que do entorno dos agentes se dirigírom contra @s cidadá(n)s que demandavam responsabilidades, que incluírom algum voo de vasos de plantas no anedotário da jornada. "Morrer baixo custódia é um assassinato", ou a variante "morrer baixo custódia, crime de Estado", f'rom as consignas mais coreadas.
De Ceivar animamos vivamente a acudir e respaldar este tipo de protestos cidadáns unitários, comprovado em directo, na jornada resenhada, o mal-estar sentido polos membros do instituto armado perante umha sensacom que no nosso País nom estám mui afeitos a experimentarem, por enquanto, demasiado amiúde: o rejeitamento directo e colectivo mostrado nesta classe de protestos por parte de diversos sectores da populacom (desde criancas até pessoas idosas), que valoramos como tremendamente positivos e de gram ajuda no processo de desmascaramento da verdadeira natureza dos corpos repressivos perante umha grande parte da cidadania, desconhecedora ainda, em toda a sua magnitude, da verdadeira impunidade de que ainda gozam os membros das F.S.E. polos abusos que cometem contra a cidadania.
Mais informacom: http://www.ceivar.org