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Galiza :: 15/11/2005

Comunicado de NóS-UP: Temos direitos e continuaremos a exerce-los: liberdade e democracia para Galiza

NóS-Unidade Popular
A jornada repressiva de ontem, saldada com ao menos 10 pessoas detidas em relacom com a sua actividade política no seio do movimento independentista galego, deve supor um sério motivo de reflexom sobre o lamentável estado de saúde democrática existente no nosso país e o custo que nele pode chegar a ter exercer direitos como a liberdade de expressom ou associacom.

Temos direitos e continuaremos a exerce-los: liberdade e democracia para Galiza

www.nosgaliza.org

A jornada repressiva de ontem, saldada com ao menos 10 pessoas detidas em relacom com a sua actividade política no seio do movimento independentista galego, deve supor um sério motivo de reflexom sobre o lamentável estado de saúde democrática existente no nosso país e o custo que nele pode chegar a ter exercer direitos como a liberdade de expressom ou associacom. É nesses termos que NóS-Unidade Popular está a analisar o acontecido ontem em Compostela, Vigo, Ourense e Lugo.

Nom é por acaso que as 10 pessoas detidas: Miguel Garcia Nogales, Maria Bagaria Frá, Alexandre Fernandes Ramos, Joám Bagaria Frá, Antom Garcia matos, Maria Osório, Maria Álvares, Paulo Martearena, Hadriám Mosqueira e José Viana, tenhem em comum a sua militáncia independentista e o seu trabalho político organizado em defesa dos direitos nacionais da Galiza. É o livre exercício desses direitos fundamentais, situados muito por cima dos antidemocráticos limites que impom o anémico sistema constitucional espanhol, o que provocou a arbitrária e desproporcionada actuacom repressiva de um corpo historicamente significado em labores semelhantes, como é a Guarda Civil.

É por isso que, em lugar de qualquer consideracom política em chave partidista, NóS-Unidade Popular sempre priorizou, e também neste caso vai faze-lo, a aplicacom do princípio de solidariedade com aqueles e aquelas que vem espezinhados os seus direitos fundamentais de maneira tam implacável como mostra esta chamada "Operación Castiñeira". Umha operacom dirigida, de resto, por um organismo judicial, a Audiencia Nacional, alheio à nossa realidade nacional e contrário aos nossos direitos como povo.

A nossa solidariedade para com as pessoas detidas e com a AMI como organizacom galega estende-se também aos centros sociais ocupados e saqueados polo corpo armado espanhol: A Revolta de Vigo, A Esmorga de Ourense e O Pichel de Compostela. A ruidosa irrupcom em dependencias de entidades socioculturais como as citadas, comprometidas dia a dia num enorme labor de dignificacom da nossa língua e a nossa cultura nacionais, quijo situar no alvo repressivo essa actividade associativa de um dos mais sectores mais saudáveis do nosso movimento popular. Porém, temos a conviccom de que o empenho do corpo social que sustenta esses projectos conseguirá superar esta agressom e continuar com o seu imprescindível trabalho de construcom nacional a partir da base, de que a Galiza tanto precisa.

Achamos, por último, que o assunto tem a suficiente gravidade para exigirmos um pedido de explicacons do Governo autonómico às autoridades políticas e judiciais do Estado espanhol, seguido da reclamacom de que sejam respeitados os direitos das pessoas detidas, a comecar pola sua integridade pessoal e, a seguir, polo direito a permanecerem em território galego enfrentando umhas acusacons que, polo que até agora se sabe, nom passam de campanha difamatória e caca às bruxas. Tal é o que se conclui das típicas "injúrias", "pintadas", "associacom ilícita" e outras etiquetas com que costumam ser construídos processos repressivos de carácter político como este.

Mais umha vez, o Estado espanhol situa o independentimo galego como inimigo a abater. Mais umha vez, o nosso povo vai demonstrar que as ánsias colectivas de liberdade nacional e justica social nom podem ser extirpadas.

repressom espanhola

Liberdade independentistas!

Viva Galiza livre, socialista e nom patriarcal!

Galiza, 15 de Novembro de 2005

 

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