lahaine.org
Galiza :: 06/06/2004

Declaracons de Carlos Morais no equador da campanha eleitoral de NóS-Unidade Popular

NóS-Unidade Popular
"Nestas eleicons, nom há lugar à dúvida: o voto em NóS-UP é o único nitidamente obreiro, juvenil e feminista [na Galiza]"

Declaracons de Carlos Morais no equador da campanha eleitoral de NóS-Unidade Popular

Quando se acaba de superar o equador da campanha das Eleicons ao Parlamento europeu, o responsável nacional da campanha eleitoral de NóS-Unidade Popular, Carlos Morais, valoriza positivamente o seu desenvolvimento.

Segundo declaracons realizadas à imprensa, Carlos Morais manifesta a satisfacom da Unidade Popular por ter conseguido a referencialidade que os meios de comunicacom teimam em negar. "Sabíamos que o desenho da nossa campanha era arriscado, mas também estávamos conscientes que era fundamental para evitarmos o ostracismo a que nos condena o regime por sermos a única candidatura galega, de esquerdas e entipatriarcal que se apresenta, ao sermos umha forca política que representa o conjunto dum movimento antissistémico e revolucionário, o MLNG. O desenho gráfico da campanha tem umha carga ideológica de profundidade. Estamos fazendo pedagogia política de massas, e as amputacons organizadas que parte da nossa propaganda está sofrendo por sectores do integrismo católico é a mostra palpável de que estamos no caminho certo".

NóS-Unidade Popular está chegando a "dezenas de milhares de trabalhadoras e trabalhadores, e de jovens, estamos desenvolvendo a campanha em dúzias de vilas aonde habitualmente nom chega a esquerda independentista".

Sobre a orientacom política da campanha, Carlos Morais afirmou que a "nossa campanha nom é umha campanha convencional, homologável à que realizam as forcas burguesas espanholas ou autonomistas. Nom oferecemos rebucados, nem isqueiros, nem damos beijos às criancas e velhinhas, também nom fazemos promessas, nem brindes ao sol, denunciamos a grave situacom que padece a Galiza, o seu povo trabalhador e as mulheres. Dizemos sem ambigüidades nem eufemismos que a luita é o único caminho, que cumpre que o povo trabalhador se auto-organize para luitar. Nom escondemos, nem maquilhamos o nosso programa político, nem os nossos objectivos estratégicos. Acreditamos na nacom galega e no nosso povo e por isso nom imos da mao de forcas alheias que representam os interesses do Capital. A nossa candidatura é a única genuinamente galega e de esquerdas. O BNG vai com partidos que defendem a reforma laboral, que estám contra o aborto, amigos dos Estados Unidos e dos integrismos católicos".

"Quem nos conhece sabe perfeitamente que somos coerentes com o que defendemos, nom estamos na actividade política para defender privilégios, nem interesses económicos, a nossa candidatura representa a Galiza disposta a luitar para evitar perecer na maré uniformizadora do capitalismo, representamos a classe trabalhadora que nom cala nem delega na pequena burguesia a defesa intransigente dos direitos que dia a dia quer suprimir o Capital, somos a candidatura feminista que nom maquilha a realidade, nem acredita em meras reformas, representamos a autonomia dos movimentos sociais. A nossa campanha denuncia a natureza antidemocrática do Estado espanhol e as limitacons e défices democráticos dos processos eleitorais".

À pergunta de como ve a campanha eleitoral na Galiza, o membro da Direccom Nacional de NóS-UP respondeu que "praticamente nom há ambiente eleitoral na rua, nem nos meios de comunicacom. O discurso das tres principais forcas sistémicas, PSOE, PP e BNG, é muito semelhante, ninguém questiona o cerne da actual Uniom Europeia, e de facto praticamente nom há discursos antagónicos, mais alá das consusbtanciais diferencas entre organizacons diversas". "O BNG está realizando umha campanha parcialmente modulada pola nossa candidatura, está nervoso com a campanha da Unidade Popular, mas também pola fuga de votos a outras candidaturas nom galegas, mas com um discurso mais de esquerda e nacionalista do que o que representa o autonomismo galego. Nestas eleicons nom há lugar à dúvida: NóS-UP é o único voto nitidamente obreiro, juvenil e feminista".

A respeito dos resultados eleitorais que puder atingir NóS-UP, Carlos Morais reiterou mais umha vez o que diversos dirigentes da Unidade Popular transmitírom na últimas semanas. "NóS-UP nom tem uns objectivos eleitorais aritmeticamente definidos. Para nós qualquer resultado que supere candidaturas similares noutros processos europeus é um resultado satisfatório, porque praticamente os nossos objectivos políticos já f'rom atingidos no momento em que superamos a recolha das 15.000 assinaturas e no momento em que atingimos com este sucesso histórico certa referencialidade nas ruas, nos centros de trabalho e ensino. Todo o mundo fala da nossa campanha, e as simpatias com o projecto, embora de momento ainda nom se materializem eleitoralmente, tenhem experimentado um substancial incremento.

NóS-UP logrou em pouco mais de um mes o que demorou anos a atingir a esquerda independentista, ser um sujeito político com prestígio em círculos sociais amplos". "A campanha de recolha de assinaturas e o facto de apresentarmos candidatura em condicons adversas pola falta de recursos económicos e o veto a que nos submetem os meios de comunicacom, abrem umha nova fase na consolidacom da esquerda independentista e no desenvolvimento do projecto estratégico do MLNG, alicercado sobre tres eixos interdependentes e inseparáveis, dotar a Galiza de um Estado próprio para construir o Socialismo e umha sociedade superadora dessa infámia denominada patriarcado".

Carlos Morais realizou um apelo para contribuir economicamente com a campanha eleitoral, pois "nom temos, nem queremos o apoio dos bancos, nom temos subsídios, nem ajudas dos poderes fácticos. Somos umha candidatura operária e popular que se autofinancia com os contributos da militáncia, da base social e de tod@s aquelas/es democratas que considerarem importante que a esquerda independentista galega se converta num movimento com influencia no nosso país, num agente político a ter em conta".

web eleitoral de NóS-Unidade Popular

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal