lahaine.org
Galiza :: 14/09/2006

Guardia Civil e Justica empregam-se a fundo contra a oposicom vicinal ao porto desportivo cangues

Organismo Antirrepresivo CEIVAR
"Invisibilizada" polos meios de difusom oficiais em muitos dos quais a presenca de Caixanova tem um peso considerável, a vizinhanca de Cangas do Morraco mantém desde há aproximadamente um ano umha tam silenciada quanto exemplar luita contra a destruicom do seu litoral, a implantacom ilegal dum porto desportivo nos terrenos da antiga fábrica de Massó e a construcom dumha urbanizacom de luxo. A repressom já comecou a fazer-se notar.

Desde há doze meses, vizinh@s de Cangas impedem com a sua presenca física diária o aterramento do litoral na área da velha fábrica conserveira no lugar do Salgueirom. A oposicom vicinal bloqueia o acesso dos camions que pretendem deitar cascalho na Ria de Vigo e impede deste modo a construcom do porto desportivo. Segundo soubemos de fontes do conflito, o desenho urbanístico planificado para O Salgueirom é absolutamente ilegal, razom que explicaria a relativa toleráncia exibida até o momento pola Guarda Civil que, no pior dos casos, limitou-se até hoje a identificar as pessoas que impediam a continuidade das obras.

Dúzias de vizinh@s citad@s
para processamento judicial

A concentracom realizada ontem a partir das 8 da manhá tivo como nota especial a gravacom d@s manifestantes por umha parelha da Guarda Civil em que se encontrava o número conhecido por um sector da vizinhanca canguesa com o eloquente apelativo de "O Nazi". As nove pessoas que a essa hora impediam o trabalho dos camions f'rom todas identificadas policialmente e espera-se que sejam denunciadas pola Subdelegacom do Governo espanhol por um "delito" de "coaccons", apesar do cúmulo de irregularidades legais que envolvem a obra participada por Caixanova que ainda nom foi paralisada.

Na manhá de hoje 30 pessoas concentrárom-se nos julgados de Cangas do Morraco para solidarizar-se com @s 15 vizinh@s processad@s pola sua participacom nesta luita de defesa do litoral. A vista ficou adiada, umha vez que o que se presumia um juízo por umha "falta" de coaccons transmutava-se num "delito", agravando-se consideravelmente as penas imponíveis. @s concentrad@s deslocavam-se posteriormente à sucursal da entidade financeira na vila morracense para assinalar a sua responsabilidade na obra ilegal e denunciar a política repressiva que o subdelegado espanhol Delfín Fernández (PSOE) está a aplicar ao conflito.

Madrid aposta na via repressiva

Novos processamentos de vizinh@s do Morraco apontam no horizonte. Assim, o próximo dia 26 a partir das 10:00 da manhá 5 pessoas serám julgadas pola sua participacom na luita vicinal. Aliás, outr@s 19 vizinh@s tenhem fixada a sua comparecencia perante a Justica espanhola para o 24 de Outubro. De seguir-se a linha aplicada este manhá, as penas imponíveis às pessoas processadas agravariam-se em todos os casos, demonstrando-se como a tripla pinca Guarda Civil, Subdelegacom do Governo e Justica apostam na repressom como medida para desactivar o conflito vicinal e facilitar que os planos de "Construcciones Dios" e Caixanova vaiam avante.

De Ceivar animamos @s leitor@s deste portal a participar nas mobilizacons vicinais de solidariedade que se convoquem e a engrossar a resposta social frente à repressom que se ceva sobre os principais conflitos urbanísticos que nestes meses bordeiam toda a Ria de Vigo (Cangas, Nigrám, Vigo, Boucas, etc.).

Mais informacom: http://www.ceivar.org

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal