NóS-Unidade Popular rechaca o depredador modelo energético aplicado polas instituicons espanholas na Galiza
NóS-Unidade Popular rechaca o depredador modelo energético aplicado polas instituicons espanholas na Galiza
NóS-Unidade Popular quer denunciar o modelo energético actualmente imperante no Planeta, bem como a sua plasmacom concreta na realidade na nossa nacom, a Galiza.
O consumo selvagem de recursos energéticos polo modo de producom capitalista está conduzindo ao esgotamento das diversas fontes de energia, enquanto o carácter contaminante da maior parte das mesmas envenena o ambiente e destrui o meio natural ao longo do mundo. É esse esgotamento que explica a extensom de guerras e conflitos polo controlo das cada vez mais escassas fontes de energia, quer seja petróleo, gás ou outras.
Na Galiza, tanto as minicentrais hidroeléctricas como as centrais termoeléctricas e a planta de gás e nuclear previstas suponhem um grande risco que nom cessa para o meio natural e para a saúde da populacom.
Um estudo recente da entidade ecologista "Ecologistas em Accom" pujo em evidencia o carácter altamente poluente de centrais como as de Compostilha e Anlhares do Sil, no Bérzio, a das Pontes e a de Meirama.
Quanto às berzianas, a primeira delas ocupa o primeiro lugar no Estado espanhol em emissom de óxido de nitrogénio, e o terceiro lugar em emissom de dióxido de enxofre.
A central térmica das Pontes, por seu turno, mantém o primeiro posto em emissom de dióxido de enxofre, o que a converte numha das mais contaminantes da Península.
NóS-Unidade Popular quer denunciar a ocultacom de dados por parte das diversas administracons implicadas (Junta de Castela e Leom, Junta da Galiza e Governo espanhol), segundo comprovou a citada entidade ecologista na realizacom do seu estudo. As instituicons espanholas deixam em evidencia assim o seu compromisso com um modelo energético contrário ao desenvolvimento sustentável, por mais que invistam milhons de euros em campanhas de imagem "verdes".
Pola nossa parte, a esquerda independentista galega continuará a reivindicar a eliminacom das citadas centrais térmicas, a reclamar a supressom da política de minicentrais nos rios galegos e a rejeitar a instalacom de novos projectos agressivos como a planta regasificadora prevista por REGANOSA na Ria de Ferrol, que poria em perigo umha comarca com quase duascentos mil habitantes submetidos a um risco permanente. Rejeitamos igualmente as pretensons do PP de iniciar umha nova ofensiva nuclear que incluiria a construcom de umha planta desse tipo no nosso país.
Lembremos também que a Galiza está a exportar mais de um terco da energia que produz, o que torna claramente excessiva a exploracom de rios e outros recursos naturais galegos que em nada nos beneficia, ao ficar os rendimentos em maos de grandes multinacionais como Endesa, Unión Fenosa ou Iberdrola, e deixar-nos a nós só os graves prejuízos ambientais dos seus negócios.
Só a implantacom de um modelo energético novo, que reduza radicalmente o consumo e o lucro como princípios e os substitua polo bem-estar, o aforro e a sustentabilidade poderá evitar o desastre global a que nos conduzem as políticas energéticas do capitalismo. Só umha Galiza soberana e socialista poderá caminhar com firmeza na direccom do verdadeiro progresso humano.
Galiza, 5 de Janeiro de 2004
Web nacional de NóS-Unidade Popular