Uma analise do resultado do referendum. A mentira do governo.
Se temos em conta que:
- A caixa tonta, os jornais e mais as rádios comerciais ( com a única excepcom do diário Gara em euskadi ) estiverom fazendo exclusivamente apológia do SI.
- O governo chegou ao ponto de fazer umha precampanha "os primeiros com Europa" que o comité eleitoral tivo que fazer retirar por ser antidemócrata.
- Só os partidos políticos com representacom parlamentar em Madrid ( ver posiconamentos ) tiverom direito a espacos na tve, e este foi medido em relacom ao nº de cadeiras ocupadas no Parlamento, o que veu a sinificar que dos 254 minutos totais adicados à propaganda na TVE, só 20 servirom para justificar e solicitar o nom, em tanto que 232 forom para pedir o si ( ver ).
- Todos os enquerimentos realizados derom a conhecer que mais do 80% da povoacom reconhece o seu total desconhecemento do Tratado, sem que isso fosse motivo de preocupacom dos "nossos representantes e governantes", mas da a entender que umha inmensa maioria dos votantes do si o figerom porque som alienados e só seguem as directrices dos que tenhem o Poder.
- O referendum nom era vinculante (é dizer se saira nom, iamos a entrar igual).
Ante todo isto só cabe dizer que a inmensa maioria da povoacom fixo ouvidos surdos à campanha europeista e só umha de cada 3 pessoas deu o seu consentimento a que o Estado espanhol se acolha ao Tratado.
Nom tanto e dado que, a estas alturas da mentira da democrácia, a baixa participacom já nom é considera de escândalo, é pólo que todos os "mass merdas" coincidem em sinalar o trunfo maioritário do SI a Europa.
Di hoje Javier Ortiz na sua coluna diária ( que eu recomendo ler sempre ) que o Governo considera que o respaldo que obtivo no referéndum representa «uma maioria suficiente», mas para falar de maioria, aqui e em Tegucigalpa, require-se contar com a mitade mais um. E um terco, certamente, é muito menos que isso. Nas votacões sérias, quando não fam acto de presencia dois de cada tres inscritos, dictamina-se que não há quórum e, em consequencia, o acto da-se por nulo.
Sigue Javier dezindo: Limito-me a constatar o incontestável: que eles pedirom que o eleitorado respaldara um Tratado que lhes parece moi bem e que a aplastante maioria deu-lhes as costas, seja negándose a responder-lhes (súmense ai a abstencom, os votos em branco e os nulos) seja dezíndo-lhes que nom.
E remata: Agora, umha vez constatado que o único que parecia importar-lhes era a participacom, arrepento-me ( e eu comochoconto sumo-me ao arrepentemento) de ter ido a votar. Agora, já depois de madurar algo mais o sucedido, reafirmo-me: deveriamos ter-nos abstenido todas. Se nada do que votemos ou deixemos de votar importa, para qué dar-lhes satisfaccom votando?